quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dengue


Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo;
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. É a doença viral transmitida por mosquito que se espalha mais rapidamente no mundo, sendo a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo. 

Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais e subtropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito;

No período entre 2002 a 2011, a dengue se consolidou como um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. Nele, a epidemiologia da doença apresentou alterações importantes, destacando-se o maior número de casos e hospitalizações, com epidemias de grande magnitude, o agravamento do processo de interiorização da transmissão, com registro de casos em municípios de diferentes portes populacionais e a ocorrência de casos graves acometendo pessoas em idades extremas (crianças e idosos). 

O processo de interiorização da transmissão já observado desde a segunda metade da década de 1990 mantém-se no período de 2002 a 2011. Aproximadamente 90% das epidemias ocorreram em municípios com até 500.000 mil habitantes sendo que quase 50% delas em municípios com população menor que 100.000 habitantes.


Orientações

Em caso de suspeita de dengue procurar o serviço de saúde e evitar automedicação.
Devido às características da dengue, pode-se destacar seu diagnóstico diferencial com as seguintes síndromes clínicas


Tratamento

Baseia-se principalmente em hidratação adequada, levando em consideração o estadiamento da doença (Grupo A, B, C e D), segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, para decidir condutas, bem como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante reconhecer precocemente os sinais de extravasamento plasmático para correção rápida com infusão de fluidos. Quanto ao tipo de unidade de saúde para o atendimento dos pacientes de dengue, deve-se levar em consideração o estadiamento da doença, seguindo as indicações a seguir:

Grupo A- são os pacientes com as seguintes características:
·         Caso suspeito de dengue (nos lactentes, alguma irritabilidade e choro persistente podem ser a expressão de sintomas como cefaleia e algias) com:
o    prova do laço negativo e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas;
o    ausência de sinais de alarme;
o    sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.
o    · Estes pacientes devem ter acompanhamento ambulatorial.

Grupo B- são os pacientes com as seguintes características:
·         Caso suspeito de dengue com:
o    sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço +),
o    ausência de sinais de alarme,
o    Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: lactentes (menores de 2 anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.
o    Estes pacientes devem ter acompanhamento em unidade de saúde com leitos de observação.

Grupo C- são os pacientes que apresentam as seguintes características:
·         Caso suspeito de dengue com presença de algum sinal de alarme e manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
·         Estes pacientes devem ter acompanhamento em unidade hospitalar.

ATENÇÃO: Esses pacientes devem ser atendidos, inicialmente, em qualquer serviço de saúde independente de nível de complexidade, sendo obrigatória a hidratação venosa rápida, inclusive durante eventual transferência para uma unidade de referência.Se houver resposta inadequada após as três fases de expansão, deve-se conduzir como Grupo D.

Grupo D- são os pacientes que apresentam as seguintes características:
·         Caso suspeito de dengue com:
o    presença de sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção grave de órgãos.
o    manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
o    Estes pacientes devem ter acompanhamento preferencialmente em unidade com Terapia Intensiva.

 Fonte: ministeriodasaude.gov.br

quinta-feira, 3 de julho de 2014


O que é Obesidade

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.  

Diagnostico: A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado - revelando sobrepeso ou obesidade.

Classificação do IMC

Menor que 18,5 Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado)
Igual ou acima de 30 - Obesidade.

 

Cálculo do IMC

IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
O resultado de 27,10 de IMC indica que está acima do peso desejado (sobrepeso).

Tratamento: Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.

Medicamentos: A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.


Cirurgia bariátrica: Pessoas com obesidade mórbida e com morbidades, como diabetes hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.




Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014